Divulgação: Fórum das ADs
No dia 11 de outubro, o Fórum das ADs recebeu a resposta de Jerônimo Rodrigues (PT) à carta aberta do movimento docente para os candidatos ao Governo da Bahia. O documento, enviado ao FAD por e-mail, trouxe pontos do Programa de Governo Participativo da coligação “Pela Bahia, Pelo Brasil” para as Universidades Estaduais Baianas (Uneb, Uesb, Uefs e Uesc). Apesar do Fórum das ADs também ter enviado o mesmo texto do movimento para o outro candidato (ACM Neto, da União Brasil), este segue sem enviar resposta.
Diante das questões provocadas pelas Associações Docentes, o candidato Jerônimo Rodrigues assumiu textualmente compromisso com temas como: o fortalecimento das universidades estaduais, o que está relacionado com a sua autonomia; ampliação da dotação orçamentária e retomada do diálogo após mais de 1.000 dias com a mesa de negociação interrompida. No que tange às pautas dos (as) estudantes, o candidato também se comprometeu com o investimento nas políticas de permanência estudantil. Confira a resposta na íntegra.
A carta enviada pelo Fórum das ADs fez um resgate da pauta de reivindicações da categoria com ênfase nas questões sobre diálogo, salário, direitos, autonomia universitária e financiamento das instituições. Para o Fórum, é importante destacar que essa foi uma iniciativa para que as candidaturas assumissem compromisso com as pautas do movimento docente. Releia a carta do Fórum.
“Não existe democracia sem diálogo e investimento na educação. Uma candidatura responder a nossa carta e a outra nos ignorar completamente já é uma sinalização para nossa categoria e toda sociedade baiana. Foi uma sinalização positiva o candidato Jerônimo Rodrigues assumir compromisso ao nos responder e o nosso papel enquanto sindicato combativo e autônomo que somos, será de cobrar cotidianamente uma postura diferente do Governo da Bahia para com as universidades estaduais e seus educadores. Mas, ainda temos pautas muito caras para nossa categoria que não foram abordadas na resposta que nos foi enviada como, por exemplo, o Estatuto do Magistério Superior. Contudo, sabemos que com diálogo e luta é possível avançar”, avaliou Alexandre Galvão, coordenador do Fórum das ADs e presidente da Adusb.
