Fórum das ADs discute ações de radicalização

Foto: Ascom Fórum das ADs

Na terça-feira (3) o Fórum das ADs reuniu-se na Aduneb para discutir os próximos passos da luta. Os professores refletiram sobre a avaliação da categoria nas últimas rodadas de assembleias e apontaram para a necessidade de novas ações de radicalização. Foi apontado que as diretorias das Associações Docentes discutam, durante os recessos acadêmicos, o indicativo de greve, novas rodadas de assembleias e um calendário de mobilização unificado para a volta às aulas.  

As representações docentes avaliaram também a participação no Cortejo Dois de Julho e novas inserções da campanha de mídia durante o mês de julho. Na leitura das ADs, é necessário seguir pautando a luta e preparando as novas iniciativas. A próxima reunião do Fórum ocorrerá em Ilhéus, na Adusc, no dia 3 de agosto. Está na agenda também a reunião do Comitê Estadual em Defesa da Educação Pública no dia 4 de agosto que ocorrerá também em Ilhéus. 

“A categoria docente está sofrendo com o arrocho salarial e já demonstra muita insatisfação. Esta é a primeira vez, desde 1990, que amargamos mais de três anos de congelamento salarial. A disposição das diretorias é de seguir pautando essa situação até que o governador dialogue com o movimento docente e apresente uma alternativa”, afirmou Sérgio Barroso, coordenador do Fórum das ADs. 

Calculadora de perdas
Para que os professores visualizem melhor o arrocho salarial, o Fórum das ADs disponibilizou uma calculadora de perdas que permite rapidamente que os docentes descubram o quanto perdeu de seu salário com o arrocho salarial. Acesse a calculadora clicando aqui.

Há mais de 260 dias o Fórum das ADs protocolou a pauta de reivindicações 2018. Além da questão salarial, o contexto atual é também de redução da verba de custeio e investimento das universidades estaduais e de cerceamento aos direitos. Mesmo com o empenho das representações docentes e várias ações de luta, o governo e seus representantes não flexibilizam as suas posições e já são seis meses sem nenhuma reunião agendada. Como resposta ao descaso, atualmente os professores da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc estão com indicativo de greve aprovado.

Foto e texto: Priscila Costa